O Manel tinha um exame final para entrar na faculdade. Era extremamente importante este exame na vida dele. Tinha 2 hipóteses, ou passava ou chumbava.
Para passar ele tinha que estudar a matéria que lhe foi proposta. Apesar de ele ter esse conhecimento, foi deixando rolar, e na hora da verdade chumbou no exame. Nesse momento ficou cheio de raiva do mundo. A culpa foi dos pais que não lhe deram o apoio necessário, os colegas desencaminharam-no e os professores não explicavam nada. Então contratou uma explicadora, mudou de escola e e até foi viver sozinho. Só que voltou a chumbar…
O Manel na verdade tinha de parar e perceber porque chumbou. Entender que provavelmente ele tinha de estudar completamente focado para passar naquele exame. Tinha de mudar o seu comportamento.
Enquanto ele não deixar as desculpas, mudar a sua percepção e alterar o comportamento a vida dele continuará em balanço.
O processo da dor crônica é muito similar.
A sintomatologia acontece sempre por algum fator . Ou falta de descanso, ou excesso de trabalho. Por alimentação desequilibrada ou por escasso exercício físico.
Então nós compramos medicamentos, fazemos cirurgias e colecionamos exames de tudo. Mas na verdade os sintomas ano após ano continuam, amontoam-se e até se multiplicam. Surge então um nome bonito que é a patologia crônica.
A patologia crônica não passa de um conjunto de sintomas em balanço, à espera da mudança de comportamentos dos seus donos.
Como é óbvio exatamente como o Manel, a patologia crônica certo dia já não aguenta mais, e a situação fica insustentável. O Manel desiste de ir para a faculdade e a dor crônica passa a ser permanente .
Que verdade!
Encaixado ….
Explícito e para pensar…
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