Por nada sou tudo o que não imaginava, num conto sem fadas, onde o sonho pouco me deu.
Raramente o plano deu certo, normalmente por incompetência e falta de preparação para tudo o que não imaginava ser importante.
Foi neste tombo constante, que me renasci, transformando as circunstâncias em situações que se tornaram em mim.
Um eu que segue o vento, os sorrisos e navega em procura do tudo que ainda falta. Um tudo que não sei o nome, simplesmente que não está sentado à espera que aconteça.
E é neste limbo com sentidos enviesados pelas nossas emoções que me entrego à vida, onde darei tudo o que me resta.
Porque quem não tem fadas, o que lhe resta é tudo o que tem.